segunda-feira, 16 de abril de 2012

DESALENTO

DESALENTO



Janela de meu quarto

Por onde passam meus sonhos

Vão lembranças e saudades

Em busca da felicidade

Para este pobre tristonho.


Voam meus ais,

Suspiros de infinito clamor

Oh Deus, quanta saudade

Daquele meu grande amor.


Não há instante que não me lembre

De sua meiga feição

Do amor que nos uniu

Numa enlaçada paixão


Trinta e três anos passaram

Foi uma feliz união

Do amor nasceram três filhos

Inicio de nossa geração.


Certamente serão vencedores

Pois do Pai Eterno são filhos amados

Presentes de Deus, a filhos seus,

Quando o lar é abençoado.


Olhando no vão da janela

O infinito me faz sonhar

Relembrando de minha amada

Que junto a Deus foi morar.


Debruçado na janela, a cada dia

Meu viver, é um eterno sonhar,

Sonhar e relembrar...

Restou-me somente sonhar.





                                                             Adilson Silveira



Nenhum comentário:

Postar um comentário