DESALENTO
Janela de meu quarto
Por onde passam meus sonhos
Vão lembranças e saudades
Em busca da felicidade
Para este pobre tristonho.
Voam meus ais,
Suspiros de infinito clamor
Oh Deus, quanta saudade
Daquele meu grande amor.
Não há instante que não me lembre
De sua meiga feição
Do amor que nos uniu
Numa enlaçada paixão
Trinta e três anos passaram
Foi uma feliz união
Do amor nasceram três filhos
Inicio de nossa geração.
Certamente serão vencedores
Pois do Pai Eterno são filhos amados
Presentes de Deus, a filhos seus,
Quando o lar é abençoado.
Olhando no vão da janela
O infinito me faz sonhar
Relembrando de minha amada
Que junto a Deus foi morar.
Debruçado na janela, a cada dia
Meu viver, é um eterno sonhar,
Sonhar e relembrar...
Restou-me somente sonhar.
Adilson Silveira
segunda-feira, 16 de abril de 2012
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