“Salve Morro arrebatador e belo!
Salve da natureza, imortal primor!
Tu és um trono;um altar erguido,
A honra e a glória do teu criador!”
APRESENTAÇÃO
PATRIMÔNIO CULTURAL
“PARA PROTEGER PRECISAMOS CONHECER”
O
Patrimônio Cultural é o conjunto de manifestações, realizações e representações de um povo, de uma comunidade. Ele está presente em todos os lugares e atividades: nas ruas, em nossas casas, em nossas danças e músicas, nas artes, nos museus e escolas, igrejas e praças. Nos nossos modos de fazer, criar e trabalhar. Nos livros que escrevemos, na poesia que declamamos, nas brincadeiras que organizamos, nos cultos que professamos. Ele faz parte de nosso cotidiano e estabelece as identidades que determinam os valores que defendemos. É ele que nos faz ser o que somos. Quanto mais o país cresce e se educa, mais cresce e se diversifica o Patrimônio Cultural. O Patrimônio Cultural de cada comunidade é importante na formação da identidade de todos nós, brasileiros.
PREFÁCIO
O
reconhecimento de que todo indivíduo nasce no contexto de uma cultura e, ao longo da vida, deve participar de sua preservação e seu significado. O projeto de resgate “Morro da Garça e sua História” contribui na formação de indivíduos, para que conheçam, apropriem-se e valorizem os aspectos já considerados como parte da memória e identidade coletiva de nosso município “Se você quiser conhecer o mundo, comece por sua aldeia” (Dostoievisk).
Com base nessa premissa, durante o ano de 2010 estaremos desenvolvendo nas escolas do município o projeto “Morro da Garça e sua História” tendo como base, levar ao conhecimento dos alunos a nossa história, escrita de uma maneira bem leve, de fácil entendimento que dê ao aluno prazer em ler e conhecer a história de seus ancestrais, usando o concurso de desenhos “Escolha o mascote do Patrimônio Cultural de Morro da Garça e dê um nome a ele” como uma maneira de envolver e fazer com que eles se sintam co-responsáveis no desenvolvimento do projeto.
Sendo assim, o projeto “Morro da Garça e sua História” propõe que todos (principalmente os alunos da rede de ensino do município) tomem conhecimento da História de Morro da Garça de maneira leve, gostosa e prazerosa, enfatizando a importância da valorização de suas peculiaridades culturais que a diferenciam de outras cidades.
DEDICATÓRIA
D
edicamos este livrinho a toda população de Morro da Garça, aos alunos das Escolas Municipais: Nossa Senhora Aparecida, Nossa Senhora Imaculada Conceição e Carlos Pereira Mariz e especialmente aos vencedores do concurso “Escolha o mascote do Patrimônio Cultural de Morro da Garça e dê um nome a ele”
1º Lugar – “Morrão, o Imperador do Sertão” Diêgo Pacheco Araújo (9º ano da E. M. Carlos Pereira Mariz)
2º Lugar – “Garsolina” Ana Clara Matoso Rodrigues (6º ano da E. M. Carlos Pereira Mariz)
3º Lugar – “Cruzeirito” Jéssica Pereira (5º ano da E.M. Nossa Senhora Aparecida)
Que se empenharam no Desenvolvimento do Projeto “Morro da Garça e sua História”.
MINHA PEQUENA CIDADE E SEUS GRANDES ENCANTOS
O Senhor Cruzeirito numa certa manhã, faz contato com o Senhor Morrão, o Imperador do Sertão.
- Chamando o Senhor Imperador – câmbio, chamando o Imperador – câmbio...
O Senhor Morrão que nunca cochila, mas mesmo quando assim o faz, a tudo vê, escuta e cuida, responde:
- Morrão na escuta, pode falar Cruzeirito...
- É que acaba de chegar na porta da Igreja de Nossa Senhora Imaculada Conceição um grupo de homens que estão comprando nas vendas do povoado, estão montados em cavalos possantes e cobertos de muita poeira da estrada. O que devo fazer? – câmbio...
O Senhor Morrão responde:
- Já captei, provalmente são integrantes de uma comitiva que vem trazendo uma boiada. Fique tranquilo – câmbio...
- Grande Imperador, nossa gente humilde se alegra com seus visitantes mas preciso saber de quem se trata – câmbio...
- Não se preocupe, atento Cruzeirito, vou mandar a Senhora Garsolina investigar – câmbio e desligo.
Atendendo as ordens do Senhor Imperador do Sertão, Dona Garsolina voa sorrateira por entre o cerrado em direção ao mugido da boiada, que descansando da viagem, pastava tranquila numa clareira às margens do ribeirão que serpenteia em direção a cidade.
Dona Garsolina pousa junto à boiada e para observar os visitantes, caminha disfarçadamente em direção ao acampamento. Passo aqui..., passo ali..., devagar vai se aproximando dos boiadeiros, que em grupos conversam alto, demonstrando grande alegria, embora cansados da viagem.
Muito astuta e atenciosa, vê algo que lhe chama a atenção:
- Aquele homem sentado em meio aos demais, tem algo de estranho: é muito elegante, de pele lisa, mãos finas, e além do mais está sempre anotando em uma caderneta tudo que observa dos amigos e da paisagem ao redor.
- Este fato eu devo comunicar ao Senhor Imperador do Sertão.
Lançando vôo, Dona Garsolina logo pousa em um varjão formado por lagoas do Rio Bicudo. O Senhor Imperador lhe interroga:
- Então Garsolina, fiel garça branca, que me diz da comitiva que se aproxima?
- Existe entre os vaqueiros um homem que se comporta de uma maneira diferente dos outros.
- O que de diferente você reparou nele?
- Ele é um senhor muito elegante, refinado, de roupas de qualidade e muito atencioso com tudo que vê, usa até uma caderneta onde anota toda paisagem, os rios, lagoas e até a conversa dos outros, meu Imperador!
- Já entendi, este certamente é o médico prodigioso que saiu em comitiva da Fazenda Sirga, município de Três Marias em direção a Fazenda São Francisco, município de Araçaí, ele irá transformar essa aventura em uma linda obra de arte. Vá e diga ao atento Cruzeirito para não se preocupar com as pessoas da comitiva, diga-lhe também que daqui de cima mandarei bons ventos e noites maravilhosas para que assim possam aproveitar o máximo de nossa hospedagem no campo ou na cidade, e assim poderão aproveitar o melhor de nosso Patrimônio que um dia graças a linguagem escrita do Senhor João Guimarães Rosa será criado neste município um Conselho de Patrimônio Cultural para melhor cuidar de nossos bens móveis e imóveis.
- Senhor Imperador, é uma comitiva muito grande, é como as outras que por aqui passaram, só tem um porém...
- Um porém? Diga-me logo que porém é este?
Dona Garsolina voa rápido para levar a mensagem a Cruzeirito.
Cruzeiritojá muito confuso com as previsões do Senhor Imperador, entra em contato com ele perguntando:
- O que será este Conselho Municipal de Patrimônio Cultural? O que ele fará?
- Será de sua responsabilidade catalogar todos os bens do município, que desde sua construção ajudaram a formar a história do nosso povo.
- É que todas as famílias que escolheram morar aqui, pouco a pouco estão escrevendo suas histórias, definindo seus costumes e crenças. crenças.
- Não entendi.
- Isto está complicado... responde o vigilante Cruzeirito.
- Mas vamos entender, este Conselho de Patrimônio será criado justamente para não deixar que a história desta gente seja esquecida ou seus legados materiais sejam demolidos se perdendo ao longo dos tempos.
- Realmente, mas logo teremos nossos bens tombados e protegidos, como a Imagem de Nossa senhora da Imaculada Conceição, o casarão que abrigará a Casa da Cultura de nosso município e você também Cruzeirito, que está imponente em frente a nosa Igreja Matriz. Os outros bens, serão catalogados e ficarão inventariados, em processo de tombamento.
- Isto vai dar uma trabalheira!
- Já estou adorando esta história e imaginando ver toda nossa cidade bem cuidada, mesmo que tiver uma nova estrutura não afetará o que retrata nosso passado.
- Mas não é só isso, serão também catalogados todos os bens imateriais, que são nossas festas, danças, saberes e também nossas crenças.
- Que lindo! Que zelo!
- Diga-me Senhor Imperador! Quais festas serão destacadas?
- Em primeiro lugar a Festa da Lavoura, que retrata a força e o trabalho do homem do campo, depois as festas religiosas e danças folclóricas.
- Gostei de ver! Acredito que assim se constrói uma comunidade avançada, mas consciente e respeitando seu passado, certos que não serão esquecidos. E o Senhor Imperador? Como ficará? Pois és uma Pirâmide Verde que se ergue tão imponente como quem aponta para o trono do Criador.
- Cruzeirito, serei dos orgulhos, o maior que teremos, serei visto como o que inspirou o mais dos intelectuais dos escritores e serei também marco de grandes viagens que cortarão este sertão. Fique firme aí amigo Cruzeirito, mantenha seus braços abertos e mostre a todos a magia e encantos deste lugar abençoado.
ADILSON SILVEIRA
FIM
MORRO DA GARÇA
O
povoado de Morro da Garça teve suas raízes no século XVII, como caminho de boiadeiro no circuito entre a Bahia até a Vila de Sabará no centro da então Província das Minas Gerais. Antes das descobertas das minas, começaram a chegar os baianos e paulistas com sua pecuária e agricultura de subsistência. Em 1650, já se tem notícia da Fazenda da Garça. A fazenda situada a poucos quilômetros de sede de Corinto,foi o estabelecimento mais antigo da região, competindo em idade somente com os da Barra do Guaicuí e Matias Cardoso (Morrinhos). Antes, porém, a região era habitada pelos índios Coroados, parentes dos Jês ou Tapuias. Às margens do São Francisco, até o município de Três Marias, eram habitadas pelos Cariris, que haviam fugido de Pernambuco, após a derrota dos holandeses, dos quais eram aliados. O sertão do Rio das Velhas esteve, no período colonial, sob jurisdição da Comarca do Rio das Velhas. Embora distante de Sabará – sede da Comarca – a sua inclusão naquele território explica-se pela indefinição dos limites territoriais de cada jurisdição. Como a região era distante da Comarca, desenvolvendo uma economia que era bem sucedida (atividades agro-pastoris responsável por uma parcela importante do abastecimento das Gerais, das minas de Goiás e Cuiabá) esteve desligada dos interesses do “exclusivo metropolitano” (mineração), e, portanto, pouco propícia à ação fiscalizadora da Coroa. Isto possibilitou que a região pudesse constituir um reduto de ordem privada, onde os proprietários negavam-se a serem incorporados à ordem político-administrativa estendida aos sertões do Rio das Velhas e São Francisco. Várias tentativas de integrar os Sertões à fiscalização da Metrópole foram feitas, sempre recebidas por ondas de rebeldias e motins. Até que em 1736, uma expedição militar da Coroa reprimiu violentamente os sublevados. Registra-se assim que o movimento dos rebeldes dos sertões do Rio das Velhas foi confronto com a ordem colonial, ao se opor ao avanço do poder público na região.
O Município foi emancipado em 30 de dezembro de 1962, através da Lei Estadual Nº 276 e sua instalação foi realizada em 1º de março de 1963. A partir daí, houve crescimento demográfico maior e reestruturação física da cidade. A sede urbana se estendeu e a estrutura do município foi pensada para atender de forma satisfatória e funcional uma população cujos valores estavam ligados ao campo.
O município de Morro da Garça preserva um diversificado patrimônio material e imaterial que revela a história de formação da cidade e do nosso povo, apresenta as nossas tradições e enriquece o nosso município. Conheça agora alguns deles.
PATRIMÔNIO IMATERIAL
FESTA DA LAVOURA
A Festa da Lavoura, que teve sua primeira edição em 1966, se chamou Festa da Colheita. Foi criada com a motivação de homenagear o trabalho do homem do campo, sua sabedoria no manejo da natureza e sua confiança no fruto da terra
FOLIA DE REIS
Também faz parte da nossa cultura a Folia de Reis ou Reisado, um folguedo popular tradicional. Em Morro da Garça é uma celebração que vem passando de geração em geração e tem como objetivo principal, manifestar sua fé quando representam os três Reis Magos, Gaspar, Baltazar e Belchior.
GUAIANA
A Guaiana começou em Morro da Garça por volta de 1900 para limpeza da roça grande. Os componentes do grupo levam consigo enxadas, estandarte, bandeira colorida e, de dois em dois, são entoadas cantigas específicas: “de vera meu patrão, vai escutar o que eu vou falar. Sua roça está no limpo, Nossa Senhora que vai ajudar. Guaiana entrega o pé de milho...” No final da roça limpa, o patrão oferecia o jantar, onde era levado o pé de milho. Pela tradição, no final da limpeza da roça recebiam jantar oferecido pelo patrão.
PATRIMÔNIO MATERIAL
CASA DA CULTURA DO SERTÃO
O casarão em posição de destaque, na esquina da Rua Boaventura Pereira Leite com a Rua Deputado Manoel Pereira da Silveira, em frente à Praça de São Sebastião, segundo relato de moradores, era composto por “baldrame de estacas e escadarias de pedras tapiocanga, com o tempo e a modernização as ruas foram aterradas para receber calçamento, desaparecendo então as estacas”. Abriga hoje a Casa da Cultura do Sertão (Bem Tombado).
IMAGEM DE NOSSA SENHORA DA CONÇEIÇÃO
A imagem de Nossa Senhora da Imaculada Conceição, localizada na Igreja Matriz Nossa Senhora da Imaculada Conceição, situada à Praça São Sebastião, tem suas características barrocas e grande valor artístico, histórico e religioso (bem tombado).
PATRIMÔNIO NATURAL
MORRÃO
Elevação rochosa (a mais elevada da região), gloriosa, bela denominado pela população local como “Morrão”, com cerca de 1.000 m de altitude. Ao seu sopé ficava a Fazenda da Garça (motivo de seu nome). Ao que parece, o arraial se formou em torno da Capela de Nossa Senhora das Maravilhas, construída em 1720 nas terras da referida fazenda.
Na imensidão plana do cerrado mineiro, esse morro serviu ao longo dos últimos três séculos como um guia para viajantes, tropeiros e “comitivas” de gado. Os viajantes faziam paradas de descanso na Fazenda da Garça, a última no caminho entre a Bahia e as minas de ouro de Sabará.
“O mais importante e bonito do mundo é isto: que as pessoas não estão sempre iguais, mas que elas vão sempre mudando...”
João Guimarães Rosa
GLOSSÁRIO
Aldeia - Pequena povoação, sem categoria de vila ou cidade.
Ancestrais - Que diz respeito aos antepassados; antigo, primitivo.
Apropriar - Tomar para si; apossar-se, usurpar: apropriou-se do que não era seu.
Arraial - Acampamento, campo. /Bras. Aldeia, lugarejo.
Astuta - Astucioso, ardiloso. / Sutil, sagaz.
Baldrame – Alicerces de alvenaria. / Base de parede ou de muralha.
Bens imóveis – Que não se move. / Diz-se de um bem ou propriedade que não é móvel.. Casa, edifício, prédio
Bens móveis - Direitos Bens móveis, todos os objetos materiais que por sua natureza não possam ser compreendidos entre os bens imóveis, e todos os direitos inerentes a esses bens. Também se diz simplesmente móvel
Captar - Atrair para si, granjear, conquistar
Catalogar – Inscrever em catálogo; inventariar, classificar: catalogar livros.
Cochilar – Adormecer quase sem perceber e dormir pouco tempo; dormir sono leve e passageiro; dormitar.
Coletiva - Que compreende, abrange muitas pessoas ou muitas coisas, ou lhes diz respeito; que pertence a um conjunto de pessoas ou de coisas
Comitiva - Acompanhamento, séquito
Contexto – Conjunto do texto que precede ou sucede uma frase, um grupo de palavras, uma palavra. / Conjunto de circunstâncias que acompanham um acontecimento
Cotidiano – De cada dia: trabalho cotidiano. (Sin.: diário.) / &151; s.m. Aquilo que se faz todos os dias, o que acontece habitualmente: a monotonia do cotidiano.
Crenças – Ação de crer na verdade ou na possibilidade de uma coisa. / Convicção íntima. / Opinião que se adota com fé e convicção. / Fé religiosa
Cultos – Homenagem religiosa que se tributa a Deus ou aos entes sobrenaturais; liturgia; ofício divino. / Religião
Demográfico - Relativo à demografia: estudo demográfico.
Demolidos - Destruir, arrasar, derrubar pedra por pedra: demolir uma casa. / Fig. Arruinar, destruir: demolir uma instituição.
Diversificado – Tornar diverso, fazer variar
Empenhar - Dar em penhor; hipotecar. / Impelir, obrigar. / Empregar ou aplicar com toda diligência. / Arriscar: empenhava a vida em jogo perigoso.
Entoada – Fazer soar. / Cantar, começar um canto: entoar/ Fig. Entoar loas (ou louvores), celebrar, louvar.
Específica – Descrever, determinar; enumerar todos os detalhes; esmiuçar.
Folguedo – Ato de brincar; brincadeira, divertimento.
Funcional – Que responde a uma função determinada: arquitetura funcional.
Incorporados - Reunir intimamente: incorporar óleo à cera. / Proceder à incorporação de: incorporar os novos alunos. / Reunir (condôminos) para construção de imóvel. / &151; V.pr. Entrar na composição de algum corpo ou nele se meter. / Fig. Congregar-se, reunir-se, juntar-se a.
Içando – Levantar, erguer: içar as velas de uma embarcação; içar uma bandeira.
Identidade - Conjunto de caracteres próprios e exclusivos de uma pessoa (nome, idade, sexo, estado civil, filiação etc.): verificar a identidade de alguém. // Identidade pessoal, consciência que alguém tem de si mesmo.
Indefinição - Que não se pode definir, explicar; vago. / Incerto, indeciso, indistinto.
Imponente – Que é próprio para atrair os olhares, as atenções, o respeito; que impõe admiração: figura imponente. / Considerável: forças imponentes. / Arrogante, sobranceiro: falou-me com modo imponente. / Majestoso
Indivíduo - Todo ser, animal ou vegetal, em relação à sua espécie: o gênero, a espécie e o indivíduo. / Pessoa considerada isoladamente, em relação a uma coletividade
Inventariado – Registro, catálogo por escrito e por artigos, dos bens, móveis, títulos, papéis de uma pessoa: fazer o inventário de uma sucessão. / O papel em que se acham escritos e descritos esses bens. / Avaliação das mercadorias armazenadas e dos diversos valores, para conhecer lucros e perdas: o comerciante deve fazer de vez em quando seu inventário.
Jurisdição - Poder ou direito de julgar. / Extensão territorial em que atua um juiz. / Alçada: a jurisdição da Corte estendeu-se a todo o país. / Competência: minha jurisdição não chega até aí.
Legado – Valor ou objeto que alguém deixa a outro em testamento.
Manejo – Ato de manejar, de servir-se de: o manejo de um instrumento. // Manejo de armas, exercícios regulamentares executados pelos soldados com suas armas, seja para se servirem delas em combate, seja para desfilar, para render homenagens etc.
Mascote – Fetiche, amuleto para dar felicidade. / Animal de estimação que se crê trazer sorte e que, por isso, se adota como símbolo totêmico de clubes, corporações etc.: a mascote dos Fuzileiros Navais é um carneiro.
Metrópole - Nação, considerada relativamente aos países que dela dependem. / Cidade principal de um país, de um estado, de uma região; cidade grande.
Motim - Revolta contra a autoridade. &151; O termo ficou popularmente restrito a uma tentativa ilegal por parte da tripulação de um navio para assumir o seu comando, mas se aplica também a qualquer tentativa ilegal de um grupo militar para assumir ou derrubar a autoridade militar. O motim é uma das mais graves ofensas militares.
Peculiaridade - Que é próprio de alguém ou de alguma coisa; que constitui atributo característico de alguém ou de alguma coisa. / Relativo a pecúlio.
Possante - Que tem força, robustez. / Poderoso.
Prazerosa – Satisfação, deleite, delícia. / Boa vontade, agrado. / Distração, divertimento.
Premissa – Lógica Cada uma das duas proposições de um silogismo (a maior e a menor), das quais se tira a conclusão. / P. ext. Ponto de que se parte para armar um raciocínio.
Privada - Impedir ou tirar alguma coisa de alguém: privar uma criança de brincar; privar um homem de seus direitos civis. Estar em convivência íntima; conviver: privar da intimidade dos governantes. / &151; v.pr. Impor-se privações; abster-se.
Prodigioso - Que tem o caráter de prodígio; miraculoso; maravilhoso; espantoso; extraordinário.
Professar – Declarar; reconhecer publicamente; confessar. / Preconizar, ter a convicção de: professas idéias socialistas. / Ensinar. / &151; v.i. Fazer votos, entrando para uma ordem religiosa.
Propícia - Tornar propício, favorável. / Proporcionar.
Província– Divisão territorial colocada sob a autoridade de um delegado do poder central: as províncias romanas. / Qualquer parte do território de um país que não é capital; interior: viver na província. / Distrito de ordem religiosa.
Rebeldia - Ato de rebelar-se; não-conformidade, reação. / Fig. Oposição, resistência. / Birra, teimosia.
Reduto - Pequena obra de fortificação isolada. / Espaço fechado. / Recinto demarcado. / Ponto de concentração.
Reestruturação - Dar nova estrutura a; reformular em novas bases estruturais: reestruturar o setor agrícola da economia. / Reorganizar./ &151; v.pr. Adquirir nova estrutura; reorganizar-se
Relato- Narrar, expor: relatar o ocorrido. / Apresentar relatório. / Resumir, verbalmente ou por escrito, o conteúdo de um processo, de um projeto de lei etc., e sobre ele manifestar-se, para orientar a votação de seus pares em órgão de deliberação coletiva. Resgate – Recuperar algo cedido a outrem mediante pagamento do preço: resgatar um objeto. / Libertar a preço de dinheiro ou concessões: resgatar prisioneiros. / Salvar: Jesus veio
Serpentear- Mover-se como as serpentes fazendo curvas; serpear: o regato serpenteia entre as rochas.
Sopé – Falda, base de montanha, parte inferior da encosta. / Parte da rocha ou muro mais próxima do solo.
Sorrateira – adj. Que faz as coisas com manha, à calada; matreiro. // Olhar sorrateiro, olhar disfarçado, olhar oblíquo.
Sublevados - Levantar de baixo para cima. / Incitar à revolta; insurrecionar: sublevar as massas. / &151; V.pr. Amotinar-se, rebelar-se, revoltar-se.
Subsistência - Estado daquilo que subsiste; estabilidade, permanência, sobrevivência. / Conjunto de coisas necessárias para a manutenção da vida; sustento, alimentação, víveres: garantir a subsistência da família. // Serviço de subsistência, serviço da intendência militar que tem a função de fornecer o necessário para a alimentação da tropa.
Tombado– por sob guarda para conservar e proteger os bens (móveis e imóveis) de interesse público.
Varjão - Planície, terreno plano em vale extenso e cultivado. / Bras. Terreno cultivável junto aos rios e ribeirões.
Vigilante- Que vigia. / Cuidadoso, atento, zeloso. / &151; Pessoa encarregada de vigiar. // Maçon. Irmão vigilante ou vigilante, indivíduo encarregado de zelar pela segurança do templo.
BIBLIOGRAFIA
· Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre;
· Padre joão Batista Boaventura Leite, CSSR/Morro da Garça No Centenário da Paróquia/1966;
· Agenda 21 de Morro da Garça;
· Arquivo da Casa da Cultura do Sertão.
EQUIPE TÉCNICA
COORDENAÇÃO:
LILIANE DIAMANTINO BOAVENTURA
CAPA:
ADRIANO NEVES
FOTOS:
ADRIANO NEVES
MARIA DE FÁTIMA COELHO E CASTRO
LILIANE DIAMANTINO BOAVENTURA
ORGANIZAÇÃO E EDIÇÃO DE TEXTOS:
FÁTIMA BOAVENTURA
COLABORADORES:
DIVA MARQUES DA SILVA
ALINE GOMES BARBOSA
ILUSTRAÇÃO:
DIÊGO PACHECO ARAÚJO
ANA CLARA MATOSO RODRIGUES
JÉSSICA PEREIRA
TEXTO DA HISTÓRIA “MINHA PEQUENA CIDADE E SEUS GRANDES ENCANTOS:
ADILSON SILVEIRA
Lançamento deste livro e noite de autografos no dia
28 de setembro de 2010, na Casa da Cultura doSertão
Por ocasião do XV Encontro de Arte e Cultura ao Pé da Pirâmide do Sertão – de 25 de setembro a 02 de outubro de 2010.